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MINHA VIDA, MINHAS ESTÓRIAS - DIMAS

  MINHA VIDA , MINHAS ESTÓRIAS – DIMAS
 
 
 
                       
                      
                        As estórias que descreverei  aconteceram comigo, são verdadeiras.
 
 
 

                                                         O ANDARILHO

 
 
 
                          No ano de 1996 fui a uma cidade do interior de São Paulo para  repassar um treinamento da empresa em que trabalho.Foram três dias de treinamento sendo que, por morarem em cidades vizinhas, os colegas retornavam todos os dias para suas casas.                         A gerente local era minha companheira de treinamento  indicou  um hotel e me acompanhava nas refeições, acertando assim as correções de aulas durante os intervalos.
 
                          Na quarta-feira, terceiro dia , ao termino da aula, disse a ela que às 19:30 horas subiria até determinada praça próxima de sua residência e lhe telefonaria para que pudéssemos jantar juntos e discutir o plano de aula da próxima aula.
 
                          Assim no horário e local estabelecido, fiz a ligação na qual a colega me pediu que aguardasse por 40 (quarenta) minutos, pois estava só com uma senhora de 80 anos e não poderia deixa-la enquanto a sua filha não retornasse.
 
                          Disse-lhe que não haveria problema em esperá-la, e avistando um banco vago no ponto de ônibus dirigi-me a ele e sentei. Nesse momento aproximou-se um senhor de cabelos e barba grande, todo sujo, com um saco as costas, parou a minha frente e perguntou se poderia se sentar ao meu lado.
 
                          Após sentar-se, dirigiu-me a palavra dizendo que naquela cidade havia mulheres bonitas, no que concordei, pois bem a nossa frente estava uma loura, com um vestido vermelho, que chamava a atenção pela sua beleza.
 
                          Naquele momento o ancião se virou para mim e com a voz mansa me disse: Você não pode, pois tem esposa e três filhos, és um homem bom, um homem de Deus e tens muitas coisas boas a fazer. Continuou a descrever coisas da minha vida, como se soubesse tudo até que, em determinado ponto da conversa, já intrigado lhe perguntei se podia jantar com uma colega de trabalho, no que ele respondeu:
 
                         Jantar pode, mas toma muito cuidado e não se esqueça do que eu lhe disse.Nisso se levantou, agradeceu  desejou boa noite e que Deus me abençoasse, retirando-se. Atravessou a rua e sumiu virando a esquina.
 
                        Nisso chega a colega de vestido, alças soltas no ombro e fomos jantar.Conversamos durante o jantar sobre assuntos do nosso trabalho e quando saímos do restaurante, ela reclamava de muito frio e tremia, mesmo sendo um mês de calor. Então me lembrei  da conversa com o andarilho e me fiz forte para ir embora.
 
                        No dia seguinte após as aulas, vim para São Paulo, sentindo uma inquietação muito grande, me perguntando o porque ela me era muito familiar e porque me olhava com tanta ternura. Isso martelou minha cabeça por uns dois meses, não que houvesse algum interesse ou sentimento , mas porque era muito esquisito, como se fosse parente ou alguém muito conhecido que não conseguia explicar.
 
                        Passado esses dois meses, minha irmã me convenceu a marcar uma consulta com um médico , na vila Mariana (São Paulo). Esse convencimento só ocorreu pelo fato de que minha irmã não gostava de médicos, estava desacreditada, mas após passar em consulta com Dr. Wladimir, que tratava com florais de Bach, ela dizia que eu teria que conhecê-lo. Assim resolvi conferir o porque de tanta insistência.
 
                        No dia e hora marcada adentrei o consultório e fui recebido pelo Dr. Wladimir me dizendo: Dimas, o que veio fazer aqui,você já sabe sua missão...... no que interrompi dizendo de pronto: Vim te conhecer.
 
                        Sentei me a sua frente e ele começa a descrever toda a minha vida, como se alguém lhe falasse ao ouvido, sem parar para pensar narrando-a desde minha infância, minha profissão, minha carreira, meu cargo, minha família, minha casa e prossegue descrevendo fatos de meu presente e futuro;
 
                        Disse que minha dúvida sobre o espiritismo só Jesus podia  responder e que não deveria perguntar a ninguém, mas que deveria subir ao meu quarto (sabia que minha casa era sobrado) fazer minhas orações e perguntar a Jesus.
 
                       Disse que eu iria trabalhar muito com computadores, a ponto de ensinar outras pessoas, o que na época era impossível, pois ainda não havia tido contato com computadores e nada sinalizava isso.
 
                       Afirmou que eu iria pintar muitos quadros, fazendo um trabalho com os mesmos. (Nunca tinha me interessado pela arte)
 
                       Que me tornaria um palestrante, divulgador do evangelho e que tinha em minhas mãos os dons da cura e me via trabalhando ajudando as pessoas.Recomendou-me a ler o livro Mãos de Luz, pois precisava me interar o assunto.
                         Assim já quase ao final de uma hora me indicou mel com própolis para fortalecer os pulmões e que o restante estava tudo bem. Foi então que resolvi lhe fazer a pergunta do que ocorrera naquela cidade, sem dizer-lhe detalhes, nem mesmo o nome da cidade.     
 
                         Ele  responde: 
 
                         Aquela mulher já foi sua esposa em uma de suas vidas anteriores e agora vocês vieram na mesma profissão, para que ambos possam se ajudar, mas não tenha receio, pois pessoas como nós sempre estaremos ajudando as pessoas e você não ultrapassará a linha do que lhe for permitido. Terminou se justificando de que cobrara a consulta por ser sua profissão mas que boa parte fazia uso em trabalho beneficente.
 
                         Sai do consulta leve e nunca mais me afligi com o fato. Decorrido o tempo  percebi que  pude ajudá-la ouvindo-a. Hoje somos amigos.
 
 
 
 
 
                                                         FOI ACONTECENDO
 
 
                            Procurei  esquecer e em 1997, num sábado, quando já havia me decidido em continuar apenas indo as missas dominicais na Igreja  em que cresci e que gostava tanto, passava em frente ao Centro Espírita Fraternidade e Amor, quando fui chamado pelo Sr. João, homem admirável pela sua caridade e trabalho em prol dos necessitados, que com mais alguns companheiros estavam trabalhando no enchimento de uma laje onde seria a biblioteca, quando o mesmo me solicitou, que eu buscasse a minha bíblia e fizesse  o Evangelho para as Famílias Carentes, que vieram buscar as suas cestas básicas, pois era necessário o pão espiritual aquelas famílias.
 
                           Não pude dizer não, afinal falar de Jesus, eu sempre gostei, e não poderia recusar, mesmo que no centro espírita.
 
                           Fui a minha casa trocar de roupa e no caminho reclamava com Jesus, por quebrar o meu propósito de não mais ir ao centro. Assim Fiz minha palestra, e a partir daquele dia , me tornei orador daquela casa ,e de outras, com uma média de 2 (duas ) palestras por semana , confirmando assim o meu dom de orador que perdura até os dias de hoje.
 
 
 
 
                                                     PINTURAS
 
 
                              Em 1999, comecei a sentir um grande impulso por Francisco de Assis, e queria muito um quadro seu, mas não tinha recursos para compra-los. Foi quando , num sábado , passei no bazar de minha irmã, comprei duas telas, pinceis e tintas.
 
                              Em casa , do nada, comecei a pintar, sendo que o primeiro foi um Francisco de Assis, o segundo um quadro que se tornou o símbolo do meu trabalho, que são as mãos oferecendo  o solo, para germinar a vida  através da natureza.
 
                              Desde então já pintei mais de 350 quadros, que serviram de ferramentas de caridade , ou seja, cada qual rendeu uma cesta básica  para uma família carente.
 
 
                                    ESTORIAS COM OS QUADROS
 
 
                                   Uma colega de trabalho viajou  a Santiago de Compostela, na Espanha , e embora não tivesse amizade comigo, lá ela sentiu a necessidade de me trazer uma lembrança, que era uma concha , símbolo da peregrinação de São Tiago, e um livro com as fotos das Igrejas e conventos daquele lugar.
 
                                   Quando retornou, me deu de presente a concha e me emprestou o livro para que pudesse vê-lo, e quando virei suas paginas, para minha surpresa havia foto de três igrejas, que eu já havia pintado, confirmando o que dissera outra amiga, de que havia visto uma das minhas igrejas pintadas, na reportagem do globo repórter sobre o caminho de Santiago.
 
 
 
                                                     O quadro e o Padre
 
                                      Uma amiga trabalhava conosco no centro, e tinha uma estória pessoal muito conflitante, desde que perdera o seu pai, há 13 anos. Quando o seu pai faleceu, ela tinha um trabalho com adolescentes em uma Paróquia, e junto a si trabalhava também um seminarista, cujo ideal de vida era ser padre. Com o falecimento do seu pai, ambos se aproximaram muito, a ponto de se envolverem  e iniciarem um romance, que ambos sabiam que deveria terminar, pela opção dele querer muito ser padre, e ela o incentivava a isso, mas o tempo foi passando, veio a ordenação como padre, o aprofundamento em diversos cursos superiores , mas o romance não teve fim.
 
                                        Com o tempo, começou a chegar mensagens espirituais, das mais diversas fontes, tais como de uma amiga evangélica, de espíritas, todas dizendo que não poderiam continuar daquele jeito. Minha amiga tomou uma decisão e o comunicou que a partir daquela data, não mais se tocariam intimamente, o que durou pouco mais de alguns meses, pois nesse tempo o padre teve muitos problemas.
 
                        Minha amiga precisava fazer algo por ele, e assim o convenceu a leva-lo a um centro espírita em outra cidade para fazer um tratamento, onde não seria reconhecido. Assim  foi feito e o padre se equilibrou novamente, voltando as suas atividades na igreja, mas não deixou de ir vê-la habitualmente.
 
                        Próximo  ao Natal, ela se interessou por um dos meus quadros, onde havia uma igreja, num campo próximo a algumas montanhas, levando-o para sua casa onde o pendurou na sala de visitas. Nisso o padre chega, para em frente ao quadro, fica quieto e emocionado, diz que naquela igreja costumava sentar-se do lado de fora todas as tardes, e que podia sentir até o cheiro do capim daquela época.
 
                       Interpelado por ela, que lhe diz , que mediante o que dissera , ele acreditava em reencarnação, o mesmo respirou fundo e foi dizendo que não, e que não deveria acreditar e foi embora. Passado uns quinze dias , novamente minha amiga leva outro quadro para sua sala, que continha um vale , com uma estrada por entre montanhas e uma fogueira, no caminho. O padre chega, vê o quadro, para na sua frente e começa a chorar, e interrompido por ela que lhe pergunta se a fogueira lhe lembrava a inquisição, ele retruca e diz não haver ali uma fogueira, mas sim uma freira, um frei e um japonês. (Irmã Carmem, Beato Juan e Nakamura) Só nós sabíamos, pois se tratavam de companheiros do século XV, que hoje trabalham no centro como médicos da espiritualidade.
            
                       Assim, o tempo foi passando, minha curiosidade em conhecer o tal padre foi aumentando, pois queria saber a reação quando estivéssemos frente a frente, se haveria algo diferente ou não, mesmo porque nunca o havia visto, ao menos nesta vida.
 
                      Minha amiga, tentou marcar durante dois anos , uma missa ecumênica,onde eu participaria no evangelho, tudo de acordo com o padre, mas nunca se efetivou, pois ele me evitava, talvez por conhecer os seus sentimentos em desacordo com a sua atual doutrina.
 
                      Em 2003, descobri onde era sua paróquia, em que rezava as missas, e assim no primeiro domingo, levantei as sete horas da manha e fui até lá onde a missa ocorreria as oito.Deixei meu carro distante, onde não pudesse ver a placa e associasse a minha pessoa, pelo nome da cidade, e entrei na igreja, mas nesse dia pude perceber que não havia nenhum padre lá, pois a missa foi rezada pelo bispo diocesano.
 
                     Retornei no domingo seguinte, e novamente me frustrei, pois a missa foi feita por ministros leigos, mas ao final perguntei ao sacristão se o padre fulano de tal não rezava mais missa lá, no que me informou que sim, e que no próximo domingo lá estaria.
 
                      No domingo próximo, lá estava novamente, e a igreja estava lotada, fiquei de pé na porta, mas pude vê-lo pela primeira vez e gostei do modo como conduzia a celebração, era alegre e envolvia a comunidade, embora tenha fugido do comentário sobre o evangelho do dia , que narrava a transfiguração de Jesus no Monte Tabor, onde lhe aparece Moises e Elias, que já haviam morrido a séculos, mas ali estavam a conversar com Jesus, como espíritos. Ao fim da missa quando a igreja se esvaziou entrei na igreja e sentei-me do lado direito a uns três bancos da porta de saída  e aguardei para ver se teria alguma reação quando me visse, principalmente porque não me conhecia.
 
                     Quando passou por mim cumprimentou a todos  e foi a uma sala no fundo da igreja retirar a batina, e saindo em vez de sair pela porta, foi direto até mim e teceu comentários sobre minha barba , como se me conhecesse a muito, brincamos e trocamos comentários. Saímos juntos parei junto à porta para que não visse meu carro.
 
                      A noite liguei para minha amiga e contei o ocorrido, que me prometeu ligar a ele e retornar depois comentando a conversa. Minutos depois , me retorna a ligação e disse que lhe perguntará como tinha sido o seu dia, se conhecerá alguém.
 
                      De pronto, foi dizendo que havia conhecido um rapaz de barba, que  o impressionará, pois quando sairá da sacristia, uma voz interior fizera com que fosse conversar com o mesmo, e durante o dia tinha pensado como isso tinha acontecido e porque lhe era familiar.
 
                     Ela  lhe revela, que eu era o Dimas, do qual já havia falado muito. Pediu a ela que eu retornasse , queria falar mais comigo. No domingo seguinte , lá estava ele recebendo os fiéis na porta, cumprimentando um a um a minha espera, e me recebeu alegre, conversamos bastante, falou de sua “amiga” com discrição e sobre o conhecimento que tinha do Kardecismo, pois tinha um tio que freqüentava.
 
                     Durante a missa , falou da minha presença e rogou a todos orações para que eu pudesse  cumprir com minha missão onde estivesse.
 
                    Minha amiga, o padre e outras pessoas já estivemos juntos no passado com certeza.
 
 
 

PINTURA DO FREI LUIZ

 
 
                     Em 2001, estava pintando alguns quadros, e como acabaram as telas, peguei um pedaço de folha de eucatex e comecei a pintar um Frei Franciscano, o que ficou bonito, mas não me interessei em emoldura-lo por não estar em material adequado.Motivo pelo qual permaneceu num canto da dispensa  por três anos e de vez em quando o olhava porque via nele o meu mentor, que sabia ser um frei.
 
                    Um dia , alguém o pediu e eu o dei, pois nunca segurei para mim  uma obra minha e nem um terço que alguém precisasse. Mas  em 2004, fui ao evangelho no sitio da Dona Ditinha, como faço habitualmente e recebi um recado, com um nome escrito, que o frei havia me mandado entregar, e o nome era Frei Luiz Fabiano de Cristo. Olhei o papel com o recado e disse a ela que durante o evangelho lhe perguntasse se era o nome dele, ou se pertencia a sua fraternidade, pois era um espírito muito elevado para ser o próprio.
 
               A resposta foi de era o próprio e que me acompanhava a muito tempo, confirmando a visão de muitos médiuns que já haviam me dito, embora ainda buscasse confirmação, naquela semana entrei na internet e busquei pesquisar sobre a vida de Frei Luiz Fabiano, que para minha surpresa num site da Igreja católica, que o mesmo viera de Portugal, e com a decepção por ter perdido um amigo repentinamente, doou os seus bens e entrou para o Convento de Santo Antonio, no Largo da Carioca no Rio de Janeiro, onde trabalhou como porteiro e depois como enfermeiro, cuidando dos doentes até o final de sua vida.    
 
               Olhando um das fotos do site, vi ali o quadro pintado e o reconheci, pois tudo era igual; o corte de cabelo, os olhos, nariz e boca, inclusive a gola da batina.Tive certeza de já o havia pintado.
 
                Naquela mesma semana recebi uma mensagem psicografada enviada por ele e confirmação pelas entidades do centro de que se tratava do próprio Frei Luiz.
 
 
 
 
                                                       O CONVITE
 
        
        Pude viajar muitas vezes a Abadiânia em Goiás, uma cidade que recebe pessoas do mundo inteiro em busca de cura que é realizada através do mediun João Teixeira,  conhecido por João de Deus, e presenciei muitos fenonemos naquele local.
 
                Minha esposa fez tratamento lá durante dois anos, e ia de ônibus que Dona Alice, uma senhora japonesa que fazia excursões , levando pessoa para serem tratadas todos os meses. Essas excursões foram conseqüência de sua cura obtida naquele local, pois Dona Alice, comerciante na cidade de Carapicuíba em São Paulo, era muito conhecida e tinha sérios problemas na coluna, que dificultavam sua locomoção.
 
                Um dia ouvindo falar das curas que aconteciam em Abadiânia, tomou um ônibus e se arrastou até lá, e voltou três dias depois andando normalmente e até hoje cumpre a promessa de ajudar as pessoas que necessitam de ajuda , levando-as .Hoje (ano de 2000) com aproximadamente 65 anos, é alegre, jovial, brinca com todos, sobe pegar mangas no pé,  aparenta pouco mais de 40 anos.
 
               Seu Vitor, um senhor alemão ia sempre nessas excursões, e me viu uma vez quando fui levar a minha esposa no ônibus, e durante uma viagem , procurou minha esposa, dizendo que procurava me encontrar a três meses, mas não conseguira obter meu telefone, nem endereço, e precisava muito que eu fosse conhecer o trabalho de cura que acontecia em seu centro espírita aos sábados, pois quando me viu, conheceu o Frei Franciscano que me acompanhava (era vidente) e que eu era o moleque querido dele.
 
                  A principio relutei em ir fazer a visita, pois já tinha uma atividade intensa na Casa Espírita  que freqüentava, participava das palestras, do trabalho de assistência social as famílias carentes e da evangelização, mas com a insistência de que seria apenas uma visita de cortesia, acabei indo.
 
                   Quando cheguei e entrei no ambiente, vi um salão muito simples, com umas cincoenta pessoas sentadas esperando para serem atendidas, na frente um altar com uma imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, quatro macas cobertas com lençóis brancos, onde estavam pessoas deitadas e ao redor das mesmas, pessoas de branco, que aplicavam massoterapia, acumputura com espinhos de limoeiro e aplicação de energia com as mãos.
 
                   Nisto, uma jovem me deu uma ficha com o numero 43 (idade que eu tinha) e pediu que me sentasse para aguardar ser chamado; Olhei para minha esposa e lhe disse que não iria passar, e nesse instante um rapaz moreno de branco me chamou lá na frente junto as macas e foi me dizendo:
 
                   Meu nome é Dr. Juan Figueiredo, morri a quatrocentos e cincoenta anos, na Espanha, aonde estudei medicina, e para tal tive que me tornar beato e conviver com Padres e Freis num convento próximo a Madri, pois só se podia ser médico quem a Igreja Católica indicava, e você não foi convidado pelo senhor Vitor, mas foi pedido que você viesse aqui porque conheço o teu trabalho naquela casa espírita e preciso de você para evangelizar o meu povo, pois não há ninguém ainda fazendo, e afinal você tem o sábado livre. Enquanto você pensa na minha proposta fique aqui ao meu lado, pois sei que é muito curioso e ainda tem muito a fazer pelas pessoas.
 
                 Passado alguns minutos virou-se e disse que eu estava muito preguiçoso e por favor que fizesse uma palestra. Disse-lhe que não estava preparado, e ele me apontou um livro Fonte Viva, dizendo – me que estava sim.
 
                 Peguei o livro, abrindo-o ao acaso, e a lição que veio foi: "Jesus te chama para o trabalho”.  Fechei o livro e disse que iria até o meu carro buscar meus óculos, e quando voltei , novamente abri ao acaso e a mesma lição retornou.
 
                 Fiz a leitura e discorri sobre o assunto, e assim que terminei, Dr. Juan perguntou as pessoas se haviam gostado, e todos disseram que sim. Ele lhes disse que se pedissem que eu retornasse , eu o faria, pois tinha o coração bom.
 
                 Pedi licença, dizendo que precisaria ir embora  e fui para casa, com a intenção de não mais voltar, porque afinal já trabalhava bastante e o desconhecido me incomodava.
 
               Na semana seguinte quando estava trabalhando na empresa,  Hilda , funcionário do departamento ao lado, chegou  chorando, toda paralisada, mal conseguindo andar, devido sua coluna e havia passado no médico ortopedista, que lhe dera um relaxante muscular e marcara fisioterapia, mas tinha que trabalhar e não conseguia sequer andar.
 
                Enquanto desabafava comigo, lhe pedi que me mostrasse onde doía e a acompanhei com minha mão sem que percebesse , fazendo uma rápida oração mental sobre o local. Disse a ela que se acalmasse que tudo iria se resolver, que fizesse suas orações.
 
                Foi embora se arrastando e voltou no dia seguinte na primeira hora do dia, querendo saber o que tinha feito, pois quando virou a esquina não sentia mais nada. Fui obrigado a contar a ela e a leva-la até o Dr. Juan no primeiro sábado.
 
              Eles sorriram e disseram que já sabiam que eu voltaria e até hoje trabalho na equipe de cura.
 
 
                                              O MOSTEIRO
 
               Márcia , companheira de trabalho na empresa, muito amiga que sempre me acompanhava nos cursos e viagens de trabalho, tinha um problema de artrose em uma de suas mãos, o que lhe causava muitas dores e consumia cada vez mais medicação forte para ser aliviada dos sofrimentos.
 
              Uma segunda-feira logo cedo me ligou toda eufórica, me contando que na noite de sexta-feira, tivera uma visão, e que não sabia se estava acordada ou não, mas que na sua visão eu estava presente todo de branco, e sorrindo pegava nas suas mãos como se as tivessem tratando, sob o comando de um outro médico alto, moreno, cabelos grisalhos, com entradas de calvície e barba, fazendo lembrar muito a aparência do jogador Junior do Flamengo e da seleção brasileira, da década de oitenta. De manha quando levantou-se não tinha mais os problemas da artrose em suas mãos, nenhuma dor e nem dificuldades de movimentação.
 
             Descobri na seção de cura que o médico descrito era o Dr. Juan, pois do nada ele me perguntou pela minha amiga loura, que tinha problemas com as mãos e como nada tinha contado a ninguém, logo conclui que era ele que estava comigo e também me revelou o que já desconfiava, que naquele convento do caminho de São Tiago, no século XVI, eu estivera lá como Monge e agora encontrava alguns amigos encarnados e desencarnados daquela vida.
 
 
 
                            REENCONTRO DE IRMÃOS
 
                            Jane fazia aniversário e fomos a sua casa cumprimenta-la e levar uma lembrança e quando estávamos conversando , a sua filha Cibele , de 21 anos disse que havia sonhado comigo, e que alguém lhe disse que eu podia lhe ajudar, e que havia feito um desenho para leva-lo a minha casa durante a semana, como presente.
 
                            Assim na terça-feira quando cheguei em casa após o meu dia de trabalho, Cibele já se encontrava me aguardando sentada na cozinha, me sentei no lado oposto da mesa e conversávamos os três, eu , minha esposa e ela, quando derrepende Cibele começa a chorar emocionada, dizendo estar ocorrendo uma visão, e que finalmente encontrará o irmão, que procurava a 400 (quatrocentos) anos, e que eu era o seu irmão, que juntamente com ela havíamos tínhamos sido deixados no convento . Naquela época nosso pai, um camponês, tinha três filhos, um menino de 8 anos (ela), um menino de 5 anos (eu) e uma menina de 3 anos (Carlucia), ocorrendo a morte de nossa mãe que se encontrava muito doente, ele entregou nos dois aos monges para que nos criassem no convento, e a menina foi criada por um casal de melhores posses.
 
                             Narrava que como era mais velho cuidava de mim, porque eu chorava muito de saudades de casa e de minha irmã e que nunca me abandonava, assim crescemos juntos brincando nos pateos , éramos as únicas crianças naquele local, e nos chamavam de meus meninos, nome pelo qual  ainda hoje o Dr. Juan,  me chama. Quando adultos fomos enviados cada um para uma missão, nunca mais nos vimos.
 
                             Nossa pequena irmã se casara com um Lorde, e o casamento foi celebrado por mim, mas que ela não tinha a consciência de que éramos irmãos .
 
 
                             Cibele, me deu muito trabalho durante dois anos, pois não saia da minha casa, deixava todos enciumados e criava embaraços, com medo que eu pudesse desaparecer de novo. Hoje tudo esta equilibrado e ninguém mais tem ciúmes, passaram se os medos.
 
 
                            
                               BETH
 
                              No ano de 2000, fui a um treinamento de uma semana em Serra Negra – SP, ficamos  hospedados no Hotel Radium e na segunda-feira após o almoço, fui com duas amigas até  uma lanchonete que ficava numa galeria de lojas, tomararam água Tonica, pois não estavam bem do estomago. Quando estávamos lá , ouvi uma musica que vinha de uma das lojas, pela qual me interessei e fomos até lá, onde perguntei o preço daquele CD, e a resposta que ouvi, foi de que ela, a vendedora, estava muito triste, deprimida, porque Vilma, tinha a deixado derrepente, e que sempre vivera ao seu lado e estava muito difícil se restabelecer.
 
                            Perguntei a ela quem era Vilma, no que me contou que era sua mãe, e que a dois meses, a levou ao medico para uma consulta de rotina, e que no consultório, brincaram muito e riram bastante,  e um senhor pediu para passar na frente pois se sentia mal, no que foi consentido pois estavam bem e tinham muito o que conversar durante a espera.
                            Após a consulta acompanhou sua mãe até o apartamento dela e disse que iria até a farmácia comprar a receita e que voltaria logo, o que aconteceu, mas quando voltou encontrou sua mãe sentada no sofá sem vida.
 
                            Sua mãe tinha 72 anos e se encontrava muito feliz, porque namorava o Jorge, que tinha 68 anos e se no melhor momento de sua vida, estava apaixonada e se morresse partiria feliz.
 
 
                           Como tinha que voltar ao curso no hotel, ela me fez prometer que voltaria após , para conversarmos mais, no que a atendi. Assim as 18;00 horas retornei a loja , acompanhado de minhas colegas. Enquanto elas puxavam conversa com Beth, simplesmente eu a ouvia e orava, sem que ninguém pudesse perceber, quando derrepente, Beth para de falar, olha para mim, e diz que me ama , que me ama muito, e que sabe que estou lhe ajudando. Pedi a ela que quando fosse se deitar  rezasse um Pai Nosso e uma Ave Maria, que no dia seguinte voltaríamos a conversar
 
                            No dia seguinte após o curso fomos a loja, e fui cobrado por ela por não ter dito o que iria acontecer, ou seja o meu aparecimento durante o seu sonho para trata-la junto com meu companheiro espiritual. Amanhecera melhor e nos tornamos amigos, e através dela conheci todos os seus amigos da cidade, inclusive duas pintoras , amigas suas que a visitaram , e puderam junto comigo pintarem alguns quadros em sua casa, sem pinceis , mas com os dedos.
                     
                            Nossa amizade persiste até hoje, e toda vez que vou a Serra Negra , sou recebido por ela em sua casa e por seus amigos.
 
 
 
                            JOSÉ
 
                              José trabalhava comigo na mesma repartição, e questionava se havia ou não vida após a morte, porque horas era interessante que sim, outras não lhe convinha, pois achava que se aceitasse teria que abandonar algumas coisas que gostava na vida.
 
                              De tanto lhe falar dos trabalhos espirituais, resolveu ir até lá. Lá foi atendido pelo Dr. Juan, que lhe perguntou se acreditava na vida após a morte, se tinha fé. Ele disse que mais ou menos, mas que queria ter certeza. Nisso o Doutor lhe disse que ela havia sonhado na noite de quinta-feira , que adentrara um salão enorme, onde havia  uma mulher loura entre os presentes para serem tratados, acompanhada de uma menina adolescente, e que havia me visto lá na frente junto a Médicos , vestido de branco. Que no sonho começou a conversar com a Loura, e estava com segundas intenções com ela, quando me aproximei e lhe disse que com aquela mulher  ele não podia , deveria se conter.Disse ao José, como poderia saber do sonho, se ele não havia contado a ninguém, e que a loura do sonho ele ainda não conhecia, mas que viria a conhece-la e quando tocasse a sua mão lembraria do sonho e da sua fisionomia.
 
                        Quinze dias após fomos  a Serra Negra no mesmo carro, e no meio do caminho eu lhe disse que teria uma surpresa. Quando chegamos lá fomos a Loja da Beth e a ela foi apresentado. Quando tocou sua mão , levou um susto, ficou branco e confessou ser a mulher que estivera em seu sonho. Durante três dias foi a igreja rezar.
 
 
 
                                            A SEGUNDA COMPANHEIRA
 
 
 
 
                        Fui recebido no Hotel por uma companheira de trabalho que ainda não conhecia, fato este que me era estranho, pois julgava já conhecer a todos, depois de 25 anos de empresa. Mas o que me incomodava era a mesma sensação de conhece-la muito bem.
 
                        Após a refeição estava sentado na sala principal do hotel quando ela se aproximou e sentou-se ao meu lado e começou a conversar comigo, me perguntando qual era  minha religião. Com muito cuidado fui descrevendo a minha vida religiosa, pois a achava evangélica pelo seu jeito, quando a mesma começou a sorrir e a dizer que havia  pedido para ir aquele evento, pois se encontrava com muitos problemas, mas agora entendia o porque de sua ida. Me chamou do lado e me disse que era vidente, e que olhando para mim , tinha me reconhecido como o seu companheiro durante a guerra francesa na idade média, onde tínhamos trabalhado juntos resgatando e tratando os feridos .
                
                        Ela falava com tanta convicção, chegando mesmo a afirmar, que tinha me encontrado e embora infeliz no momento pela sua companhia atual, seu marido, sabia que deveria completar sua missão e que a sua frente estava alguém querido, mas não podíamos nos tocar. Fomos amigos muito tempo, até o seu desligamento da empresa , quando pediu sua demissão incentivada e foi ser empresária , e nunca mais tive noticias suas.
 
 
 
                                            A TERCEIRA COMPANHIA
 
 
 
                           Fui ao Centro para o trabalho de Cura, no sábado no ano de 2000,e a casa estava cheia, mas havia no ambiente uma mulher que me era conhecida e me incomodava muito, como já a conhecesse e muito.
 
                          Perguntei a esposa do Sr. Vitor , se eu já a conhecia de algum lugar, talvez a tivesse visto em Abadiânia, ou quem sabe era da cidade. Ela me disse que era impossível, pois aquela mulher era de Londres, na Inglaterra e estava lá naquele dia , porque sua cunhada era sua amiga, e a tinha recebido em sua casa de passagem numa viagem que fizera ao Brasil, e como não tinha com quem deixa-la naquele dia , a havia trazido.
 
                           Nisso, o  Dr Juan, vem em minha direção e me pergunta o que estava me incomodando. Eu lhe disse : aquela mulher, quem é?
 
                            Você encontrou uma ex-esposa naquela cidade, você encontrou uma colega de guerra na outra cidade e esta é a sua outra esposa encontrada,me diga a ordem nas vidas.
 
                             Esta é do tempo dos pastores, a outra da idade média e esta após.
 
                             Disse ele porque será ? e saiu sorrindo
 
 
 
 
 
 
 
                                                   RAISSA
 
                 Maria de Lourdes é uma amiga, que trabalhava conosco no outro centro espírita, em frente a minha casa. Sua  filha Regiane estava grávida de cinco meses de gestação, e já não era a primeira vez , sempre perdia os bebes durante as gestações.
 
                               Numa segunda – feira, Maria de Lourdes me aparece no meu trabalho rindo, me dizendo que eu já sabia de sua neta, e que havia sido o primeiro a vê-la, e como as coisas me acontecem de modo estranho pedi para me esclarecer.
 
                               Naquela noite, Regiane sentiu fortes dores e foi levada para o Hospital Sanatorinhos em Itapevi – SP, onde foi examinada pelos médicos e foi deixada de lado, para dar lugar a outros atendimentos de urgência, porque segundo os médicos, estava em processo de aborto já adiantado e não havia possibilidade de o bebe sobreviver.
 
                               Nisso houve um apagão, falta de energia elétrica, e Maria de Lourdes pedia a sua filha que fizesse orações pedindo ajuda aos doutores da espiritualidade, amigos do Dimas, como diziam. Nesse instante ela afirma que lhe apareci sorrindo, pedindo calma e orasse a Jesus, que tudo daria certo. A luz voltou, ocorreu o parto e nasceu a Raissa, com cinco meses de gestação, ficou na estufa de prematuros por um mês, e hoje é uma menina sapeca, inteligente e sadia.
 
                      Como sempre nesses momentos, estava dormindo em minha casa, mas só o meu corpo, pois meu espírito estava trabalhando.
 
 
 
                       A ENTIDADE QUE EU TINHA MEDO
 
 
                       Quando iniciamos uma nova casa espírita, reunindo os trabalhadores que haviam se reencontrado para o trabalho de cura, conheci uma entidade, cujo trabalho era guardar e proteger nossos trabalhos dos ataques dos irmãos trevosos.
 
                      Como não o conhecia, tinha muito receio, estava sempre com um pé atraz, principalmente porque ele era muito terreno nos seu modo de falar, não rezava e não pronunciava o nome de Jesus,pois se sentia indigno.
 
                      Como relutava em aceita-lo nos trabalhos, um dia ele se aproximou de mim e disse que iria me mostrar que não era quem eu pensava que fosse e que eu receberia provas.
 
                       Na semana seguinte, abrindo minha caixa de emails, notei uma mensagem mandada por um senhor da Bahia, e seu provedor era de um órgão do governo, pois tinha @ crc.ba.gov.Br.,e a mensagem me chamou atenção, pelo titulo. Abri a mensagem que tinha o seguinte conteúdo:
 
                      Gostaria de saber quem mandou a mensagem religiosa de conforto a respeito do meu irmão Dimas, cujo falecimento ocorreu em 1997. Descrevo anexa, minha homenagem de corpo presente, que fiz durante o seu sepultamento:
 
 
                      Caro irmão Dimas,
 
 
 
                      Embora a vida tenha nos separado pela distancia e pelo seu trabalho junto aos necessitados, reafirmo a minha admiração pela sua luta em prol dos carentes lhes dando um futuro melhor graças ao seu trabalho.
 
                     Peço-lhe que agora junto a Nosso Senhor Jesus Cristo, você interceda por nossa Família.
 
                     Do seu irmão, que te ama muito.
                                                                    João.
 
 
                         Não o conhecia, e não sabia como ele podia ter encontrado meu email, uma vez que não existe como faze-lo e também me intriga as coincidências do nome do seu irmão e do seu trabalho igual ao meu. Disparei uma resposta direta apenas dizendo que meu nome era Dimas, que estava muito vivo, morava em São Paulo e tinha 47 anos.
 
                         No trabalho seguinte do centro, a entidade incorporou e se dirigiu a mim dizendo:  
 
                         Recebeu meu recado ?
 
                         Que recado, lhe disse.
                          O do computador, e que havia provocado a situação, para que eu soubesse que quem trabalha para Jesus, será sempre muito amado, e que eu já era, mas que continuasse sempre assim.Pediu que novamente escrevesse ao S. João, pedindo maiores detalhes sobre o acontecido. Assim eu fiz na semana seguinte, e obtive a resposta da seguinte forma : 
 
                          Minha filha recebeu um email seu, com uma mensagem religiosa que era a característica do meu irmão, e como ela se assustou por ver seu nome igual ao dele, correu até a mim e resolvi lhe escrever, pois ao que parece houve algum tipo de desvio de endereço.
 
                         Mas desde já te considero meu amigo, e caso venha a Bahia, me procure, meu telefone e meu endereço são ...............
 
 
                         No janeiro próximo fui a Salvador passar férias, onde minha esposa tem parente. Fomos de Carro e quando cheguei em Itaparica, perguntei ao Prefeito de lá, que é marido de uma prima de minha esposa, se sabia onde ficava o Castelinho, no porto das Barcas, que segundo a entidade teria sido sua ultima residência em terra e hoje era um museu onde se expunha pinturas, e que eu saberia quando estivesse lá, inclusive iria reconhecer dois quadros, que teriam sido seus naquela época.
 
                       O Prefeito me disse de que se tratava do Solar do Unhão, com mais de quatrocentos anos e hoje museu do MASP, e que ficava  seguindo a Avenida Perimetral a esquerda de quem olha o Mercado Modelo, aproximadamente uns três quilômetros.
 
                        Fui até lá, entrei na suas dependências e estacionei o carro atraz da Igreja , que fazia parte do acervo, entrando primeiro na Igreja, sentia como se tivesse vivido ali e me perguntava com muita tristeza, como que na sua frente alguém pudera naquele pelourinho, torturar os negros e alguns até a morte. Depois me dirigi ao casarão assobradado, imponente ainda para os dias de hoje e nas suas dependências pude ver as obras de arte exposta, dentre as quais duas me chamaram a atenção. Embaixo hoje um restaurante onde outrora fora a senzala.
                Quando saímos do local, passando pelo portão principal e voltando a avenida, minha esposa me perguntou que horas eram, no que olhei o relógio e o mesmo se encontrava parado com os ponteiros indicando 15: 00 horas, mas já eram 15;15 horas, e ele voltou a funcionar sozinho quando entramos na avenida. Ficou parado o tempo em que permaneci lá.
 
 
                Voltei para São Paulo, com a igreja na mente e com a pergunta, de como se permitia as atrocidades naquele local, com uma igreja devotada a nossa Senhora da Conceição e que provavelmente seria referencia da época, como poderia ser aquilo.
 
                Fui visitar uma amiga que se encontrava doente, junto com o médium que recebe tal  entidade e o mesmo veio, e foi dizendo:
 
 
                Seu relógio parou ? Foi para que soubesse que estava no lugar correto. Fiz muita besteira lá, pois era filho do Dono, que era muito ruim e como fui o único filho que ficou com ele, também o acompanhei em algumas maldades. Tinha dinheiro, muitas mulheres, tanto que nunca casei, mas morri aos 33 anos esfaqueado  por uma delas enquanto dormia.
 
               Naquele lugar, morreram muitos negros escravos, e também muitos foram torturados pela nossa maldade, por isso até hoje estou pagando, resgatando e ajudando para saldar minhas dividas e me transformar. Ainda hoje retiro daquele porão, alguns que ainda estão presos , acreditando estarem vivos no sofrimento, inclusive o meu pai, que deverá ser o ultimo a ser retirado , para que tenha arrependimento verdadeiro, através do sofrimento que passa.
 
               O porque de se permitir tudo isso em frente a igreja, é que o clero e o Bispo que vivia naquele local, vindo de Portugal para colocar ordem em Salvador, não resistiu e foi corrompido pelo dinheiro de meu pai, fechando os olhos para nossas atrocidades, que eram normais na sociedade da época.
 
               Entendi o seu sofrimento nestes 120 anos de luta para esquecer o mal feito, e hoje passado uns anos, já o vejo de outro modo, inclusive segurando o terço, pedindo novenas a Nossa Senhora e a falar do evangelho quando vem ao trabalho.
 
              Quanto a mim, disse que não deveria ficar triste, pois já tinha crescido muito e hoje eu era muito melhor no que na época em que vivi naquela igreja.
 

 A MISSA NA ALDEIA


                   Era um domingo do ano de 2010, acordei cedo tomei café e peguei meu carro para dar umas voltas e queria ir a missa na Igreja Matriz de São João Batista de Barueri. Quando cheguei lá para a missa das 9:30 me deparei que não havia vagas no estacionamento, desisti e continuei os meus afazeres do Domingo.
                   Naquela tarde, por volta das 17:00 horas minha esposa que fazia muito tempo que não ia a uma missa me convida a ir a uma missa. Ela não sabia que eu havia procurado a igreja naquele dia.
Disse a ela que tudo bem, iriamos procurar uma igreja que tivesse missa naquele horário, e na minha
mente me veio a Igreja do Bairro chamado Cruz Preta em Barueri.
                  Pegamos o carro e saímos, mas quando chegou na esquina de casa, disse a ela que deveríamos ir a Aldeia de Barueri, que talvez lá tivesse missa as 18:00 horas.
                  Assim o fizemos, e quando lá chegamos a missa estava começando. Sentamos num banco vazio, onde ainda cabiam mais umas pessoas ao meu lado esquerdo.Quando o Padre Mauro começa o sermão do evangelho, minha esposa me diz que tudo que ele estava falando era para mim, no que retruquei que não e nesse instante olho para o lado esquerdo e vejo três Freis Franciscanos sentados ao meu lado ( espíritos ) , e um deles era o Frei Fabiano.
                 Ao que eu disse mentalmente a ele: Você esta aí ? 
                 Sim, estou aqui e já vivi neste lugar.
                 Repliquei: Não você viveu e morreu no convento de Santo Antonio no Rio de Janeiro.

                 A missa se completou e fomos saindo para vir embora, mas minha esposa resolveu sentar-se no banco da pracinha que existe em frente a Primeira Igreja de Barueri,onde foi fundada a cidade em 1610 por José de Anchieta e Manoel de Nobrega. Igreja de Nossa Senhora da Escada.
                Nisso vem um rapaz no meio do povo que saia da missa em nossa direção e para e me pergunta seu eu queria conhecer aquela Igrejinha.

                Disse a ele que já conhecia. Mas ele insistiu e disse que iria buscar as chaves com o Padre. Aguardei ele chegar com as chaves do Portão que tinha um grande cadeado. Logo ele enfiou a chave no cadeado, mas estava com dificuldade de abri-lo, pois a ferrugem havia tomado conta do mesmo, parecendo que havia meses que ninguém o abriu.
                Enfim ele conseguiu e entramos na Igreja, que tem grandes vidros no piso onde se pode ver as primeiras ruínas de sua construção do seculo 16. Lá dentro de novo Frei Fabiano me diz que viveu ali e outra vez retruquei que não.
                Ele me chamou de teimoso e disse que quando chegasse na minha casa eu veria a verdade, e assim retornando para casa fui direto ao computador e no google pude ver a Historia de reencarnação dele, no que vi que realmente ele foi um dos fundadores de Barueri como José de Anchieta e viveu alguns anos juntos aos indíos da Aldeia de Barueri, onde ergueram a Capela de Nossa Senhora da Escada.

No link do Blog conto a Historia de Fabiano de Cristo, bem como do Padre Miguel Fernandes, que tive a honra de ser seu amigo e trabalhar com ele durante três anos na Igreja de Santa Filomena em Sobradinho 2 , cidade satélite de Brasilia. 
 

                                   O TIO DE ELZA



                  No ano de 2000, havia uma equipe de Supervisores contratados em uma sala na agência em que eu trabalhava.
                  Um dia indo a cozinha tomar um café e logo quando estava saindo para ir a outra cidade, uma moça chamada Elza me olhava de modo estranho. Disse a ela que eu não era bruxo e sai em direção a Rua onde estava o carro para ir a Juquitiba, e ela veio atraz de mim e chegando próximo ao portão me disse que o tio dela queria a minha ajuda, e que ele estava ao lado dela.
                  Me contou que seu tio tinha morrido a dois anos, e que todas as noites desde a sua morte, ele a acordava durante a noite para conversar e que quando saiu o edital para a seleção de temporários para o Censo, ela havia pedido a ela que fizesse para trabalhar na agência de Baruerí, pois precisava que ela conversasse comigo, pois eu podia ajuda-lo.

                 Disse que fez a inscrição e até no dia da prova ele a ajudou a passar no concurso.

                 Mediante isso, perguntei novamente: Ele está ai do seu lado agora ?

                 Sim, me disse.

                 Respondi: Então diga a ele, que ele pode seguir com meu amigo espiritual que esta aqui e você vá sexta feira no  Centro em frente a minha casa (CEFA) para conversarmos melhor. Fiz uma oração e pedido mentalmente e segui para o meu trabalho.

                Na sexta feira, Elza foi ao meu encontro no Centro. 

                Perguntei a ela do seu Tio. Ela me disse que desde aquele momento da ultima conversa, seu Tio não havia mais aparecido.
                Então trocamos algumas palavras, nas quais ela me contou que era vidente desde criança, e que tinha uma amiga que era Dona Tereza, dona de um supermercado de Baruerí, que eu conhecia desde criança. Ela era como uma dama de companhia de Dona Tereza. Pedia a ela que fizesse algumas missas para o seu Tio.

              Passou se algum tempo, o seu trabalho terminou no IBGE e depois  de alguns meses , um dia ela chegou cedo na agência, me procurando para conversar, e me relata o seguinte fato:


              Esta noite, o meu tio retornou e apareceu para mim, para te mandar um recado. Disse, que naquele dia seguiu com o Dr.Nakamura e estava muito feliz, pois estavam ajudando pessoas em desastres ambientais no planeta.

              E que para que eu tivesse certeza disso, me relatou que o Dr. Nakamura, usa um colar de pedras com franjas, que é usado para fazer mantras budistas, que você deu a ele no trabalho médico no centro em dia de cura, e que ele sempre usa durante os trabalhos em que está incorporado no mediun Vladi, e sempre deixa pendurado no oratório quando vai embora. Mas que no mundo espiritual tem uma replica plasmada do colar, que ele usa.

              Disse também que me mandara um abraço, que você era um amigo muito querido.

             Não tive duvidas, mas certezas, pois Elza não sabia do  Nakamura, muito menos do colar.







                                    JORGE TAKAU


                Jorge Takau, conhecido desde minha infancia na cidade, pois seus pais tinham supermercado na cidade, mas foi depois de adulto que nos tornamos amigos, quando frequentavamos o centro espirita juntos.

               E foi através dele que acabei conhecendo Abadiânia, onde ele frequentava desde que havia sido curado lá.

               Um dia de sábado fui ao Supermercado Barbosa (outro supermercado da cidade) comprar o pão e as coisas do café, quando meu celular toca e quando atendo é Dr. Jorge Fujihara, dono do maior hospital de Barueri, também meu amigo de longa data.

             Me disse para que eu fosse ao Hospital porque o Jorge Takau estava lá internado e ele não sabia o que fazer,pois se o mesmo fosse para cirurgia iria falecer e se não fosse iria também. ( Ambos eram meus amigos, mas um não sabia da minha amizade com o outro)

             Dr. Jorge sabia da minha espiritualidade.

             Disse a ele, que deixasse o seu medico da UTI avisado da minha entrada lá dentro de uma hora, pois iria a minha casa trocar de roupa e deixar as compras.

            Fui para casa , subi no quarto, peguei meu terço e estava descendo para ir, quando o celular toca. Era o Dr. Jorge. Disse:


            Dimas, o Takau acaba de falecer.

           Disse a ele, vou assim mesmo. E fui até la, onde me levou até a UTI onde estava o corpo do Takau, coberto por um lençol.

           Fiz minhas orações e pedi que ele fosse em paz com os companheiros que vieram busca-lo. Sai da UTI e na sala de espera estava Dona Tereza, mãe do Jorge Takau e uma amiga dela Senhora Iwanaga.

           Sentei-me ao seu lado e conversamos por meia hora, quando Dona Tereza vira e surpresa me diz:

           Dimas é você, não te reconheci pensei ser um dos doutores aqui do Hospital.  (ela me conhecia muito bem a muitos anos).

          Continuamos a conversar, agora Eu, Dr. Jorge Fujihara, Dona Tereza e  sua amiga.

          Quando ela me pergunta como deveria ser o enterro do Jorge, no que imediatamente, me veio alguém me dizer na minha mente, que ele queria ser cremado e suas cinzas jogadas no alto de uma montanha. Disse isso a ela, que me perguntou onde.

         Não sei Dona Tereza, talvez no Pico do Jaragua, lhe disse.

         Dr. Jorge se prontificou a fazer todos os procedimentos do velório e da cremação, e dona Tereza me pediu para avisar seus amigos de Barueri e comprar duas coroas de flores.

        O velório seria as 14 horas no cemitério de Barueri e as 17 iria para o crematório de Vila Alpina em São Paulo.

         Fui até o Bar do Honda, ponto de encontro de muitos amigos da família e de japoneses e avisei o Marcos que espalhou a noticia.

         A tarde fui para o velório, quando estava lá encontrei com Dona Alice, uma senhora que frequenta Abadiânia.

         Ela pega seu celular e me diz:

         Dimas, olha a mensagem que recebi hoje as cinco da manha.

         A mensagem dizia assim:  O bom filho a casa torna a casa do Pai. Assinado Dom Inacio (entidade de Abadiânia).


        Aí vem a seguinte historia contada pela mae do Jorge Takau.

       A um ano atraz, em visita a Dom Inacio em Abadiânia, a entidade disse ao Jorge:

       Filho te prepara, para daqui a exato  um ano, você virá para o nosso lado, onde precisamos de você.

       Jorge estava preparado, havia passado todas as suas propriedades para o nome de sua mãe , não deixando nenhuma pendencia.

       No domingo anterior, veio de Campo grande com sua namorada e foi para sua casa em Alphaville onde morava sozinho. Começou a sentir dores perto da costela, mas não deu importância, pois atribuiu a mau jeito na piscina durante a semana. Mas só fez piorar e na quarta feira já não se levantava, vomitava muito e ligou para sua mãe pedindo ajuda.

      Sua mãe foi até sua casa , deu um banho nele e fez uma sopa para ele ficar um pouco mais forte e o levou para o hospital.

     Feito os exames, foi constatada a apendicite já toda estourada e com todo o abdomem infeccionado, onde culminou com sua morte no sabádo .


     Continuando, no velório Dona Alice me leva até sua filha Cecilia ( quarenta anos mais ou menos), que estava junto a mais trés pessoas em um grupo conversando e me apresenta a ela, me deixando com eles conversando.

    Derrepente Cecilia diz aos demais:  Lembra que o Jorge dizia lá em extrema naquela montanha onde nós subíamos para fazer orações, que ele queria que suas cinzas fossem jogadas lá ?
    Sim disseram. Nisso eu disse, esperem um pouco, e fui buscar dona Tereza.

    Repitam disse a eles, no qual repetiram. Agora Sabíamos onde ele queria suas cinzas e sua mãe emocionada , nos disse:

    Vou alugar uma van para todo nós irmos levar as cinzas dele, te avisarei Dimas e você será o guardião que o levará.


     Assim, uns quinze dias depois fomos a Extrema todos levar as cinzas do Jorge. Lá na cidade de extrema fomos a casa de uma amiga deles,  que havia se mudado para lá e a levamos conosco também até o alto da montanha que tem mais de 1500 metros de altitude.


    No alto encontramos um lugar com uma visão bonita de toda a redondeza e começamos o ritual de orações e cada qual soltou um punhado de cinzas ao vento, instante esse que vejo o Jorge sorrindo vestido de azul. Nesse instante a colega disse que o resto das cinzas deveria ser levada até uma pedra mais adiante onde iam frequentemente fazer orações e meditações com Jorge.

    Assim lá fomos, e nesse local, fizemos orações e essa colega moradora em Extrema diz que havia um Frei ao meu lado e que o Jorge estava de Azul sorrindo. Confirmei e disse que o Frei era Fabiano de Cristo, que andava ao meu lado.

   Pedi que Dona Tereza jogassse o restante das cinzas, dizendo a ela que ela o trouxe a matéria e que agora ela devolveria sua matéria a natureza.

  Assim,depois descemos a montanha e fomos todos almoçar alegres, como se não tivéssemos ido a umas cerimonia de morte, mas de alegria pela vida nova de Jorge.







                        MESES DEPOIS JORGE PEDE AJUDA



                  Alguns meses depois, estava no meu trabalho e meu telefone toca. Era Elza me pedindo que eu fosse até a casa onde Jorge morava em Alphaville, pois fazia trés dias que ele estava lá e lhe dizia que só iria embora, depois que eu o ajudasse com a sua mãe ( Que estava morando lá agora).

                  Pois tinha um cunhado, que estava preparando um golpe em sua mãe e suas irmas, e que eu saberia como ajudar para que não acontesse, pois confiava em mim e no advogado que eu indicasse a sua mãe.

                  Naquele momento não imaginava que Elza era  a mesma que eu havia ajudado com o seu tio desencarnado, até porque Jorge também tem uma irma de nome Elza.

                  Fui para lá, e me surpreendo quando vejo a Elza lá com Dona Tereza ( eram amigas).


                  Ela me relata, que o Jorge queria que fosse me buscar a uma da madrugada do dia anterior, mas que ela pedira paciência a ele porque era hora impropria.

                 Brinquei com elas dizendo:

                 Meu amigo, até depois de morto é muito exigente.


                 Depois me contaram o que estava acontecendo e a preocupação de Jorge, pois esse seu cunhado descobri depois que já havia se envolvido em grande escândalo na sociedade.

                 Me mostraram um documento preparado por ele , no qual ele queria que todas assinassem, assim ele passaria a ser o administrador de todos os bens delas e elas perderiam todo o controle de suas vidas.


                Orientei elas, rasgamos o documento e tudo ficou certo. Jorge partiu tranquilo.




O homem além do Tempo e da lógica.


 A pessoa que vou contar  sua história, é verdadeira, conheci pessoalmente, trocarei os nomes , para preservar as pessoas.


No ano de 2005, conheci André, através de um casal amigo que frequentou nosso grupo espírita.
André era amigo a muitos anos do casal, e frequentava a casa do casal e era muito querido por todos, tendo por ele um respeito de irmão ou parente, embora não fosse.

André nasceu no interior remoto de um estado do nordeste, onde não havia escolas e nem acesso a comunidade, viviam quase que um isolamento social. Cresceu ele e seus irmão sem serem alfabetizados. Um dia sua mãe o levou consigo até uma cidade próxima, para fazer algumas compras.
Sua surpresa no comércio, começou com os rótulos dos produtos, pois ficou admirado com as letras, que ele as lia, sem nunca ter aprendido. Ficou entusiasmado e pegou tudo que podia de panfleto e rótulos, e levou para sua casa para mostrar aos seus irmãos e cobrar deles. porque não haviam lhe dito daquela maravilha, pois achava que seus irmãos, sabiam ler também e já haviam ido com sua mãe antes  fazerem compras. Mas não, seus irmãos não sabiam ler.

Assim, embora analfabeto, ele criou a primeira sala de aula naquele lugarejo.

Cresceu e veio para São Paulo, onde se empregou com faxineiro nas industrias Matarazzo em São Paulo.
Um dia fazendo a limpeza em frente a sala do Diretor da empresa, foi chamado pelo diretor, que acabará de dispensar o chefe da segurança e lhe deu as chaves da sala do Segurança e lhe disse , que a partir daquele momento ele seria o chefe da segurança. Adentrou a sua nova sala, se debruçou sobre a mesa, sem noção do que fazer e adormeceu. Quando acordou, estava com os papeis das escalas e planilhas dos seguranças prontas.

Outro fato acontecido com André, foi um dia que estava na casa do casal, que acabara de comprar umas cadeiras de madeira, com assento de juta entrelaçada e quando ele as viu, comentou com o amigo:
Essas cadeiras são iguais a daquele doido, que vivia comigo naquele sanatório. Que Sanatório, que doido? perguntou o amigo.

- Aquele, que cortou a orelha e mandou para a namorada, que tinha um irmão chamado Téo, que lhe escrevia cartas, todos os dias, e ele pintava muitos quadros e que deu um tiro na barriga no meio do milharau ,que voltou para casa esperando a morte . Era tudo muito esquisito para o amigo, pois sabia que ele nunca esteve num hospício nesta vida, mas ficou quieto e foi para o computador procurar saber sobre quem fez isso e não demorou para ver que fora Van Gogh.

Quando viu, ficou atónico e o chamou , principalmente porque vira nas imagens da época a cadeira igual a sua. O que ele confirmou que o conhecia.  

Outra vez, me mandou chamar, porque queria falar comigo. Fui até a casa do casal amigo e lá estava o Andre, que me agradeceu eu ter ido e foi dizendo:

- A três dias que esse Frei (Frei Fabiano, espirito), está pedindo que eu lhe de o recado. Que você pare de se preocupar em juntar dinheiro para construir a casa de ajuda, que esse problema é dele e ele se encarrega de colocar as pessoas para você ajudar, no lugar certo e na hora certa. Apenas faça o seu trabalho. A verdade é que eu andava mesmo muito preocupado em comprar um sitio para fazer uma casa de recuperação de pessoas. Mas até hoje não me faltou recursos e pessoas que foram e são ajudadas.

André escrevia textos de três a quatro paginas, lindíssimos, com perfeição ortográfica e concôrdancia verbal perfeita, mas minutos depois não as lia.

Era católico, mas enxergava espíritos e andava no tempo passado , presente e futuro.

Foi estudado pelo  INCOR por anos, porque tinha uma anomalia cardíaca, que os médicos não sabiam como ele continuava vivo, trabalhando e vivendo normal. Faleceu anos mais tarde e não foi pelo coração.

há outros relatos sobre ele e deixou sua historia para ser refletida sobre o que sabemos, se é que sabemos a verdade. 

        



 
                                                    CONCLUSÃO
                         
                    Essas são algumas das muitas estórias que se passaram comigo, e o intuito de descreve-las  não tem como finalidade me promover ou receber benefícios , mas sim contribuir para que as pessoas meditem sobre o que é a vida, da importância de  ajudar a melhorar as condições dos seus semelhantes.
 
                Se acreditam ou não em reencarnação, não importa , cada qual tire suas próprias conclusões e busquem suas verdades, porque Jesus disse que conheceríamos a verdade e a verdade nos libertaria. Sei que a verdade é uma busca constante, que cada qual busca de uma forma, ao menos pensem que existe algo que vai alem do que conhecemos como vida, que dura em média pouco mais de 70 anos.
 
                Procurem se melhorar  , serem felizes, a se amarem e a amarem os seus semelhantes, eliminem sempre que puderem de suas vidas, a ambição, o egoísmo, a maldade e tantas outras coisas que só trazem sofrimentos e assim um dia teremos vida com abundancia de momentos de muita felicidade.
 
 
               Sigam nas suas fé, mas façam a caridade, pois sem atitudes concretas não há
obras.
 
 
 
 
 
 
                                                       DIMAS
 
 
“ Só existimos pelo amor que recebemos e somos capazes de dar”
 
 
 
 

 
 
 
                             
 
 

Comentários

  1. Adorei as histórias você e uma pessoa iluminada
    Gostaria de saber se o médico Dr Juan ainda faz trabalho de cura. E onde fica esse centro

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VISITA A PORTUGAL

quinta-feira, 7 de julho de 2011 VISITA A PORTUGAL UMA ADMIRAVEL SURPRESA  No dia 4 de Junho de 2011,desembarcou no aeroporto da Portela (Lisboa), pelas 21:40 horas vindo de São Paulo, Brasil. Dimas de Carvalho Marques ,nasceu em Baruéri São Paulo,seu pai contava-lhe muitas coisa da sua Aldeia ,aqueles lugares que lhe eram mais familiares , onde passou a sua infância , falava da Cascalheira serra de ares muito agrestes, da Latada e seus tanques, nos canastros e a eira ,e mais alguns lugarejos que ainda hoje existem .De Lisboa , falava do terreiro do Paço ou Praça do Comercio , do Mosteiro dos Jerónimos, Parque Eduardo VII, Torre de Belém, Aqueduto da Águas Livres , com aqueles arcos imponentes , construídos com o braçal do homem , naquele tempo não havia máquinas como hoje.Pois o Dimas seu filho , gravou todas aquelas conversas no seu pensamento, tudo aquilo que o pai dizia , porque se algum dia viesse a Pendilhe ,poder visitar aqueles lugares, que já lhe eram familiares em pensam

MINHA VIDA , MINHAS ESTÓRIAS – DIMAS

                                            MINHA VIDA , MINHAS ESTÓRIAS – DIMAS                                                                              As estórias que descreverei  aconteceram comigo, são verdadeiras.                                                                O ANDARILHO                                 No ano de 1996 fui a uma cidade do interior de São Paulo para  repassar um treinamento da empresa em que trabalho.Foram três dias de treinamento sendo que, por morarem em cidades vizinhas, os colegas retornavam todos os dias para suas casas.                         A gerente local era minha companheira de treinamento  indicou  um hotel e me acompanhava nas refeições, acertando assim as correções de aulas durante os intervalos.                             Na quarta-feira, terceiro dia , ao termino da aula, disse a ela que às 19:30 horas subiria até determinada praça próxima de sua residência e lhe telefonaria para que pudéssemo

O caminho de Santiago da Compostela (Quero fazer)

O caminho de Santiago da Compostela na Espanha sempre me chamou muito à atenção, tanto que quando fui a Portugal em junho de 2011 fui até Santiago da Compostela de Trem partindo de Aveiro até Vigo na Espanha e de lá segui de Oníbus, fazendo o retorno do mesmo modo, onde tive a oportunidade de conhecer a catedral de Santiago e a cidade que é muito linda. Mas faltava algo, ou melhor falta algo, o sonho da caminhada , que derrepênte me parece possível. Aposentei em junho e passei a fazer caminhadas de seis kms diários com minha personal chamada de "Encrenca" (Cachorrinha ) o que me rendeu três meses depois uma grata surpresa de menos seis quilos de peso e o resultado de exames cardiológicos excelentes, com taxas baixas de colesterol, glicemia e a eliminação de remédio de hipertensão retirado pelo medico. Logo a seguir no mês de outubro encontrei um amigo de infância,que estava se preparando para fazer a caminhada de 800 kms da França até Santiago e combinamos irmos juntos e