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MINHA VIDA , MINHAS ESTÓRIAS – DIMAS

                                            MINHA VIDA , MINHAS ESTÓRIAS – DIMAS
 
 
 
                       
                      
                        As estórias que descreverei  aconteceram comigo, são verdadeiras.
 
 
 

                                                         O ANDARILHO

 
 
 
                          No ano de 1996 fui a uma cidade do interior de São Paulo para  repassar um treinamento da empresa em que trabalho.Foram três dias de treinamento sendo que, por morarem em cidades vizinhas, os colegas retornavam todos os dias para suas casas.                         A gerente local era minha companheira de treinamento  indicou  um hotel e me acompanhava nas refeições, acertando assim as correções de aulas durante os intervalos.
 
                          Na quarta-feira, terceiro dia , ao termino da aula, disse a ela que às 19:30 horas subiria até determinada praça próxima de sua residência e lhe telefonaria para que pudéssemos jantar juntos e discutir o plano de aula da próxima aula.
 
                          Assim no horário e local estabelecido, fiz a ligação na qual a colega me pediu que aguardasse por 40 (quarenta) minutos, pois estava só com uma senhora de 80 anos e não poderia deixa-la enquanto a sua filha não retornasse.
 
                          Disse-lhe que não haveria problema em esperá-la, e avistando um banco vago no ponto de ônibus dirigi-me a ele e sentei. Nesse momento aproximou-se um senhor de cabelos e barba grande, todo sujo, com um saco as costas, parou a minha frente e perguntou se poderia se sentar ao meu lado.
 
                          Após sentar-se, dirigiu-me a palavra dizendo que naquela cidade havia mulheres bonitas, no que concordei, pois bem a nossa frente estava uma loura, com um vestido vermelho, que chamava a atenção pela sua beleza.
 
                          Naquele momento o ancião se virou para mim e com a voz mansa me disse: Você não pode, pois tem esposa e três filhos, és um homem bom, um homem de Deus e tens muitas coisas boas a fazer. Continuou a descrever coisas da minha vida, como se soubesse tudo até que, em determinado ponto da conversa, já intrigado lhe perguntei se podia jantar com uma colega de trabalho, no que ele respondeu:
 
                         Jantar pode, mas toma muito cuidado e não se esqueça do que eu lhe disse.Nisso se levantou, agradeceu  desejou boa noite e que Deus me abençoasse, retirando-se. Atravessou a rua e sumiu virando a esquina.
 
                        Nisso chega a colega de vestido, alças soltas no ombro e fomos jantar.Conversamos durante o jantar sobre assuntos do nosso trabalho e quando saímos do restaurante, ela reclamava de muito frio e tremia, mesmo sendo um mês de calor. Então me lembrei  da conversa com o andarilho e me fiz forte para ir embora.
 
                        No dia seguinte após as aulas, vim para São Paulo, sentindo uma inquietação muito grande, me perguntando o porque ela me era muito familiar e porque me olhava com tanta ternura. Isso martelou minha cabeça por uns dois meses, não que houvesse algum interesse ou sentimento , mas porque era muito esquisito, como se fosse parente ou alguém muito conhecido que não conseguia explicar.
 
                        Passado esses dois meses, minha irmã me convenceu a marcar uma consulta com um médico , na vila Mariana (São Paulo). Esse convencimento só ocorreu pelo fato de que minha irmã não gostava de médicos, estava desacreditada, mas após passar em consulta com Dr. Wladimir, que tratava com florais de Bach, ela dizia que eu teria que conhecê-lo. Assim resolvi conferir o porque de tanta insistência.
 
                        No dia e hora marcada adentrei o consultório e fui recebido pelo Dr. Wladimir me dizendo: Dimas, o que veio fazer aqui,você já sabe sua missão...... no que interrompi dizendo de pronto: Vim te conhecer.
 
                        Sentei me a sua frente e ele começa a descrever toda a minha vida, como se alguém lhe falasse ao ouvido, sem parar para pensar narrando-a desde minha infância, minha profissão, minha carreira, meu cargo, minha família, minha casa e prossegue descrevendo fatos de meu presente e futuro;
 
                        Disse que minha dúvida sobre o espiritismo só Jesus podia  responder e que não deveria perguntar a ninguém, mas que deveria subir ao meu quarto (sabia que minha casa era sobrado) fazer minhas orações e perguntar a Jesus.
 
                       Disse que eu iria trabalhar muito com computadores, a ponto de ensinar outras pessoas, o que na época era impossível, pois ainda não havia tido contato com computadores e nada sinalizava isso.
 
                       Afirmou que eu iria pintar muitos quadros, fazendo um trabalho com os mesmos. (Nunca tinha me interessado pela arte)
 
                       Que me tornaria um palestrante, divulgador do evangelho e que tinha em minhas mãos os dons da cura e me via trabalhando ajudando as pessoas.Recomendou-me a ler o livro Mãos de Luz, pois precisava me interar o assunto.
                         Assim já quase ao final de uma hora me indicou mel com própolis para fortalecer os pulmões e que o restante estava tudo bem. Foi então que resolvi lhe fazer a pergunta do que ocorrera naquela cidade, sem dizer-lhe detalhes, nem mesmo o nome da cidade.     
 
                         Ele  responde: 
 
                         Aquela mulher já foi sua esposa em uma de suas vidas anteriores e agora vocês vieram na mesma profissão, para que ambos possam se ajudar, mas não tenha receio, pois pessoas como nós sempre estaremos ajudando as pessoas e você não ultrapassará a linha do que lhe for permitido. Terminou se justificando de que cobrara a consulta por ser sua profissão mas que boa parte fazia uso em trabalho beneficente.
 
                         Sai do consulta leve e nunca mais me afligi com o fato. Decorrido o tempo  percebi que  pude ajudá-la ouvindo-a. Hoje somos amigos.
 
 
 
 
 
                                                         FOI ACONTECENDO
 
 
                            Procurei  esquecer e em 1997, num sábado, quando já havia me decidido em continuar apenas indo as missas dominicais na Igreja  em que cresci e que gostava tanto, passava em frente ao Centro Espírita Fraternidade e Amor, quando fui chamado pelo Sr. João, homem admirável pela sua caridade e trabalho em prol dos necessitados, que com mais alguns companheiros estavam trabalhando no enchimento de uma laje onde seria a biblioteca, quando o mesmo me solicitou, que eu buscasse a minha bíblia e fizesse  o Evangelho para as Famílias Carentes, que vieram buscar as suas cestas básicas, pois era necessário o pão espiritual aquelas famílias.
 
                           Não pude dizer não, afinal falar de Jesus, eu sempre gostei, e não poderia recusar, mesmo que no centro espírita.
 
                           Fui a minha casa trocar de roupa e no caminho reclamava com Jesus, por quebrar o meu propósito de não mais ir ao centro. Assim Fiz minha palestra, e a partir daquele dia , me tornei orador daquela casa ,e de outras, com uma média de 2 (duas ) palestras por semana , confirmando assim o meu dom de orador que perdura até os dias de hoje.
 
 
 
 
                                                     PINTURAS
 
 
                              Em 1999, comecei a sentir um grande impulso por Francisco de Assis, e queria muito um quadro seu, mas não tinha recursos para compra-los. Foi quando , num sábado , passei no bazar de minha irmã, comprei duas telas, pinceis e tintas.
 
                              Em casa , do nada, comecei a pintar, sendo que o primeiro foi um Francisco de Assis, o segundo um quadro que se tornou o símbolo do meu trabalho, que são as mãos oferecendo  o solo, para germinar a vida  através da natureza.
 
                              Desde então já pintei mais de 350 quadros, que serviram de ferramentas de caridade , ou seja, cada qual rendeu uma cesta básica  para uma família carente.
 
 
                                    ESTORIAS COM OS QUADROS
 
 
                                   Uma colega de trabalho viajou  a Santiago de Compostela, na Espanha , e embora não tivesse amizade comigo, lá ela sentiu a necessidade de me trazer uma lembrança, que era uma concha , símbolo da peregrinação de São Tiago, e um livro com as fotos das Igrejas e conventos daquele lugar.
 
                                   Quando retornou, me deu de presente a concha e me emprestou o livro para que pudesse vê-lo, e quando virei suas paginas, para minha surpresa havia foto de três igrejas, que eu já havia pintado, confirmando o que dissera outra amiga, de que havia visto uma das minhas igrejas pintadas, na reportagem do globo repórter sobre o caminho de Santiago.
 
 
 

PINTURA DO FREI LUIZ

 
 
                     Em 2001, estava pintando alguns quadros, e como acabaram as telas, peguei um pedaço de folha de eucatex e comecei a pintar um Frei Franciscano, o que ficou bonito, mas não me interessei em emoldura-lo por não estar em material adequado.Motivo pelo qual permaneceu num canto da dispensa  por três anos e de vez em quando o olhava porque via nele o meu mentor, que sabia ser um frei.
 
                    Um dia , alguém o pediu e eu o dei, pois nunca segurei para mim  uma obra minha e nem um terço que alguém precisasse. Mas  em 2004, fui ao evangelho no sitio da Dona Ditinha, como faço habitualmente e recebi um recado, com um nome escrito, que o frei havia me mandado entregar, e o nome era Frei Luiz Fabiano de Cristo. Olhei o papel com o recado e disse a ela que durante o evangelho lhe perguntasse se era o nome dele, ou se pertencia a sua fraternidade, pois era um espírito muito elevado para ser o próprio.
 
               A resposta foi de era o próprio e que me acompanhava a muito tempo, confirmando a visão de muitos médiuns que já haviam me dito, embora ainda buscasse confirmação, naquela semana entrei na internet e busquei pesquisar sobre a vida de Frei Luiz Fabiano, que para minha surpresa num site da Igreja católica, que o mesmo viera de Portugal, e com a decepção por ter perdido um amigo repentinamente, doou os seus bens e entrou para o Convento de Santo Antonio, no Largo da Carioca no Rio de Janeiro, onde trabalhou como porteiro e depois como enfermeiro, cuidando dos doentes até o final de sua vida.    
 
               Olhando um das fotos do site, vi ali o quadro pintado e o reconheci, pois tudo era igual; o corte de cabelo, os olhos, nariz e boca, inclusive a gola da batina.Tive certeza de já o havia pintado.
 
                Naquela mesma semana recebi uma mensagem psicografada enviada por ele e confirmação pelas entidades do centro de que se tratava do próprio Frei Luiz.
 
 
 
 
                                                       O CONVITE
 
        
        Pude viajar muitas vezes a Abadiânia em Goiás, uma cidade que recebe pessoas do mundo inteiro em busca de cura que é realizada através do mediun João Teixeira,  conhecido por João de Deus, e presenciei muitos fenonemos naquele local.
 
                Minha esposa fez tratamento lá durante dois anos, e ia de ônibus que Dona Alice, uma senhora japonesa que fazia excursões , levando pessoa para serem tratadas todos os meses. Essas excursões foram conseqüência de sua cura obtida naquele local, pois Dona Alice, comerciante na cidade de Carapicuíba em São Paulo, era muito conhecida, por ter dificuldade em andar com problemas na coluna.
 
                Um dia ouvindo falar das curas que aconteciam em Abadiânia, tomou um ônibus e se arrastou até lá, e voltou três dias depois andando normalmente e até hoje cumpre a promessa de ajudar as pessoas que necessitam de ajuda , levando-as .Hoje com aproximadamente 65 anos, é alegre, sobe em arvores, namora muito e aparenta pouco mais de 40 anos.
 
               Seu Vitor, um senhor alemão ia sempre nessas excursões, e me viu uma vez quando fui levar a minha esposa no ônibus, e durante uma viagem , procurou minha esposa, dizendo que procurava me encontrar a três meses, mas não conseguira obter meu telefone, nem endereço, e precisava muito que eu fosse conhecer o trabalho de cura que acontecia em seu centro espírita aos sábados, pois quando me viu, conheceu o Frei Franciscano que me acompanhava (era vidente) e que eu era o moleque querido dele.
 
                  A principio relutei em ir fazer a visita, pois já tinha uma atividade intensa na Casa Espírita  que freqüentava, participava das palestras, do trabalho de assistência social as famílias carentes e da evangelização, mas com a insistência de que seria apenas uma visita de cortesia, acabei indo.
 
                   Quando cheguei e entrei no ambiente, vi um salão muito simples, com umas cincoenta pessoas sentadas esperando para serem atendidas, na frente um altar com uma imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, quatro macas cobertas com lençóis brancos, onde estavam pessoas deitadas e ao redor das mesmas, pessoas de branco, que aplicavam massoterapia, acumputura com espinhos de limoeiro e aplicação de energia com as mãos.
 
                   Nisto, uma jovem me deu uma ficha com o numero 43 (idade que eu tinha) e pediu que me sentasse para aguardar ser chamado; Olhei para minha esposa e lhe disse que não iria passar, e nesse instante um rapaz moreno de branco me chamou lá na frente junto as macas e foi me dizendo:
 
                   Meu nome é Dr. Juan Figueiredo, morri a quatrocentos e cincoenta anos, na Espanha, aonde estudei medicina, e para tal tive que me tornar beato e conviver com Padres e Freis num convento próximo a Madri, pois só se podia ser médico quem a Igreja Católica indicava, e você não foi convidado pelo senhor Vitor, mas foi pedido que você viesse aqui porque conheço o teu trabalho naquela casa espírita e preciso de você para evangelizar o meu povo, pois não há ninguém ainda fazendo, e afinal você tem o sábado livre. Enquanto você pensa na minha proposta fique aqui ao meu lado, pois sei que é muito curioso e ainda tem muito a fazer pelas pessoas.
 
                 Passado alguns minutos virou-se e disse que eu estava muito preguiçoso e por favor que fizesse uma palestra. Disse-lhe que não estava preparado, e ele me apontou um livro Fonte Viva, dizendo – me que estava sim.
 
                 Peguei o livro, abrindo-o ao acaso, e a lição que veio foi: "Jesus te chama para o trabalho”.  Fechei o livro e disse que iria até o meu carro buscar meus óculos, e quando voltei , novamente abri ao acaso e a mesma lição retornou.
 
                 Fiz a leitura e discorri sobre o assunto, e assim que terminei, Dr. Juan perguntou as pessoas se haviam gostado, e todos disseram que sim. Ele lhes disse que se pedissem que eu retornasse , eu o faria, pois tinha o coração bom.
 
                 Pedi licença, dizendo que precisaria ir embora  e fui para casa, com a intenção de não mais voltar, porque afinal já trabalhava bastante e o desconhecido me incomodava.
 
               Na semana seguinte quando estava trabalhando na empresa,  Hilda , funcionário do departamento ao lado, chegou  chorando, toda paralisada, mal conseguindo andar, devido sua coluna e havia passado no médico ortopedista, que lhe dera um relaxante muscular e marcara fisioterapia, mas tinha que trabalhar e não conseguia sequer andar.
 
                Enquanto desabafava comigo, lhe pedi que me mostrasse onde doía e a acompanhei com minha mão sem que percebesse , fazendo uma rápida oração mental sobre o local. Disse a ela que se acalmasse que tudo iria se resolver, que fizesse suas orações.
 
                Foi embora se arrastando e voltou no dia seguinte na primeira hora do dia, querendo saber o que tinha feito, pois quando virou a esquina não sentia mais nada. Fui obrigado a contar a ela e a leva-la até o Dr. Juan no primeiro sábado.
 
              Eles sorriram e disseram que já sabiam que eu voltaria e até hoje trabalho na equipe de cura.
 
 
                                              O MOSTEIRO
 
               Márcia , companheira de trabalho na empresa, muito amiga que sempre me acompanhava nos cursos e viagens de trabalho, tinha um problema de artrose em uma de suas mãos, o que lhe causava muitas dores e consumia cada vez mais medicação forte para ser aliviada dos sofrimentos.
 
              Uma segunda-feira logo cedo me ligou toda eufórica, me contando que na noite de sexta-feira, tivera uma visão, e que não sabia se estava acordada ou não, mas que na sua visão eu estava presente todo de branco, e sorrindo pegava nas suas mãos como se as tivessem tratando, sob o comando de um outro médico alto, moreno, cabelos grisalhos, com entradas de calvície e barba, fazendo lembrar muito a aparência do jogador Junior do Flamengo e da seleção brasileira, da década de oitenta. De manha quando levantou-se não tinha mais os problemas da artrose em suas mãos, nenhuma dor e nem dificuldades de movimentação.
 
             Descobri na seção de cura que o médico descrito era o Dr. Juan, pois do nada ele me perguntou pela minha amiga loura, que tinha problemas com as mãos e como nada tinha contado a ninguém, logo conclui que era ele que estava comigo e também me revelou o que já desconfiava, que naquele convento do caminho de São Tiago, no século XVI, eu estivera lá como Monge e agora encontrava alguns amigos encarnados e desencarnados daquela vida.
 
 
 
                            REENCONTRO DE IRMÃOS
 
                            Jane fazia aniversário e fomos a sua casa cumprimenta-la e levar uma lembrança e quando estávamos conversando , a sua filha Cibele , de 21 anos disse que havia sonhado comigo, e que alguém lhe disse que eu podia lhe ajudar, e que havia feito um desenho para leva-lo a minha casa durante a semana, como presente.
 
                            Assim na terça-feira quando cheguei em casa após o meu dia de trabalho, Cibele já se encontrava me aguardando sentada na cozinha, me sentei no lado oposto da mesa e conversávamos os três, eu , minha esposa e ela, quando derrepende Cibele começa a chorar emocionada, dizendo estar ocorrendo uma visão, e que finalmente encontrará o irmão, que procurava a 400 (quatrocentos) anos, e que eu era o seu irmão, que juntamente com ela havíamos tínhamos sido deixados no convento . Naquela época nosso pai, um camponês, tinha três filhos, um menino de 8 anos (ela), um menino de 5 anos (eu) e uma menina de 3 anos (Carlucia), ocorrendo a morte de nossa mãe que se encontrava muito doente, ele entregou nos dois aos monges para que nos criassem no convento, e a menina foi criada por um casal de melhores posses.
 
                             Narrava que como era mais velho cuidava de mim, porque eu chorava muito de saudades de casa e de minha irmã e que nunca me abandonava, assim crescemos juntos brincando nos pateos , éramos as únicas crianças naquele local, e nos chamavam de meus meninos, nome pelo qual  ainda hoje o Dr. Juan,  me chama. Quando adultos fomos enviados cada um para uma missão, nunca mais nos vimos.
 
                             Nossa pequena irmã se casara com um Lorde, e o casamento foi celebrado por mim, mas que ela não tinha a consciência de que éramos irmãos .
 
 
                             Cibele, me deu muito trabalho durante dois anos, pois não saia da minha casa, deixava todos enciumados e criava embaraços, com medo que eu pudesse desaparecer de novo. Hoje tudo esta equilibrado e ninguém mais tem ciúmes, passaram se os medos.
 
 
                            
                               BETH
 
                              No ano de 2000, fui a um treinamento de uma semana em Serra Negra – SP, ficamos  hospedados no Hotel Radium e na segunda-feira após o almoço, fui com duas amigas até  uma lanchonete que ficava numa galeria de lojas, tomararam água Tonica, pois não estavam bem do estomago. Quando estávamos lá , ouvi uma musica que vinha de uma das lojas, pela qual me interessei e fomos até lá, onde perguntei o preço daquele CD, e a resposta que ouvi, foi de que ela, a vendedora, estava muito triste, deprimida, porque Vilma, tinha a deixado derrepente, e que sempre vivera ao seu lado e estava muito difícil se restabelecer.
 
                            Perguntei a ela quem era Vilma, no que me contou que era sua mãe, e que a dois meses, a levou ao medico para uma consulta de rotina, e que no consultório, brincaram muito e riram bastante,  e um senhor pediu para passar na frente pois se sentia mal, no que foi consentido pois estavam bem e tinham muito o que conversar durante a espera.
                            Após a consulta acompanhou sua mãe até o apartamento dela e disse que iria até a farmácia comprar a receita e que voltaria logo, o que aconteceu, mas quando voltou encontrou sua mãe sentada no sofá sem vida.
 
                            Sua mãe tinha 72 anos e se encontrava muito feliz, porque namorava o Jorge, que tinha 68 anos e se no melhor momento de sua vida, estava apaixonada e se morresse partiria feliz.
 
 
                           Como tinha que voltar ao curso no hotel, ela me fez prometer que voltaria após , para conversarmos mais, no que a atendi. Assim as 18;00 horas retornei a loja , acompanhado de minhas colegas. Enquanto elas puxavam conversa com Beth, simplesmente eu a ouvia e orava, sem que ninguém pudesse perceber, quando derrepente, Beth para de falar, olha para mim, e diz que me ama , que me ama muito, e que sabe que estou lhe ajudando. Pedi a ela que quando fosse se deitar  rezasse um Pai Nosso e uma Ave Maria, que no dia seguinte voltaríamos a conversar
 
                            No dia seguinte após o curso fomos a loja, e fui cobrado por ela por não ter dito o que iria acontecer, ou seja o meu aparecimento durante o seu sonho para trata-la junto com meu companheiro espiritual. Amanhecera melhor e nos tornamos amigos, e através dela conheci todos os seus amigos da cidade, inclusive duas pintoras , amigas suas que a visitaram , e puderam junto comigo pintarem alguns quadros em sua casa, sem pinceis , mas com os dedos.
                     
                            Nossa amizade persiste até hoje, e toda vez que vou a Serra Negra , sou recebido por ela em sua casa e por seus amigos.
 
 
 
                            JOSÉ
 
                              José trabalhava comigo na mesma repartição, e questionava se havia ou não vida após a morte, porque horas era interessante que sim, outras não lhe convinha, pois achava que se aceitasse teria que abandonar algumas coisas que gostava na vida.
 
                              De tanto lhe falar dos trabalhos espirituais, resolveu ir até lá. Lá foi atendido pelo Dr. Juan, que lhe perguntou se acreditava na vida após a morte, se tinha fé. Ele disse que mais ou menos, mas que queria ter certeza. Nisso o Doutor lhe disse que ela havia sonhado na noite de quinta-feira , que adentrara um salão enorme, onde havia  uma mulher loura entre os presentes para serem tratados, acompanhada de uma menina adolescente, e que havia me visto lá na frente junto a Médicos , vestido de branco. Que no sonho começou a conversar com a Loura, e estava com segundas intenções com ela, quando me aproximei e lhe disse que com aquela mulher  ele não podia , deveria se conter.Disse ao José, como poderia saber do sonho, se ele não havia contado a ninguém, e que a loura do sonho ele ainda não conhecia, mas que viria a conhece-la e quando tocasse a sua mão lembraria do sonho e da sua fisionomia.
 
                        Quinze dias após fomos  a Serra Negra no mesmo carro, e no meio do caminho eu lhe disse que teria uma surpresa. Quando chegamos lá fomos a Loja da Beth e a ela foi apresentado. Quando tocou sua mão , levou um susto, ficou branco e confessou ser a mulher que estivera em seu sonho. Durante três dias foi a igreja rezar.
 
 
 
                                            A SEGUNDA COMPANHEIRA
 
 
 
 
                        Fui recebido no Hotel por uma companheira de trabalho que ainda não conhecia, fato este que me era estranho, pois julgava já conhecer a todos, depois de 25 anos de empresa. Mas o que me incomodava era a mesma sensação de conhece-la muito bem.
 
                        Após a refeição estava sentado na sala principal do hotel quando ela se aproximou e sentou-se ao meu lado e começou a conversar comigo, me perguntando qual era  minha religião. Com muito cuidado fui descrevendo a minha vida religiosa, pois a achava evangélica pelo seu jeito, quando a mesma começou a sorrir e a dizer que havia  pedido para ir aquele evento, pois se encontrava com muitos problemas, mas agora entendia o porque de sua ida. Me chamou do lado e me disse que era vidente, e que olhando para mim , tinha me reconhecido como o seu companheiro durante a guerra francesa na idade média, onde tínhamos trabalhado juntos resgatando e tratando os feridos .
                
                        Ela falava com tanta convicção, chegando mesmo a afirmar, que tinha me encontrado e embora infeliz no momento pela sua companhia atual, seu marido, sabia que deveria completar sua missão e que a sua frente estava alguém querido, mas não podíamos nos tocar. Fomos amigos muito tempo, até o seu desligamento da empresa , quando pediu sua demissão incentivada e foi ser empresária , e nunca mais tive noticias suas.
 
 
 
                                            A TERCEIRA COMPANHIA
 
 
 
                           Fui ao Centro para o trabalho de Cura, no sábado no ano de 2000,e a casa estava cheia, mas havia no ambiente uma mulher que me era conhecida e me incomodava muito, como já a conhecesse e muito.
 
                          Perguntei a esposa do Sr. Vitor , se eu já a conhecia de algum lugar, talvez a tivesse visto em Abadiânia, ou quem sabe era da cidade. Ela me disse que era impossível, pois aquela mulher era de Londres, na Inglaterra e estava lá naquele dia , porque sua cunhada era sua amiga, e a tinha recebido em sua casa de passagem numa viagem que fizera ao Brasil, e como não tinha com quem deixa-la naquele dia , a havia trazido.
 
                           Nisso, o  Dr Juan, vem em minha direção e me pergunta o que estava me incomodando. Eu lhe disse : aquela mulher, quem é?
 
                            Você encontrou uma ex-esposa naquela cidade, você encontrou uma colega de guerra na outra cidade e esta é a sua outra esposa encontrada,me diga a ordem nas vidas.
 
                             Esta é do tempo dos pastores, a outra da idade média e esta após.
 
                             Disse ele porque será ? e saiu sorrindo
 
 
 
 
 
 
 
                                                   RAISSA
 
                 Maria de Lourdes é uma amiga, que trabalhava conosco no outro centro espírita, em frente a minha casa. Sua  filha Regiane estava grávida de cinco meses de gestação, e já não era a primeira vez , sempre perdia os bebes durante as gestações.
 
                               Numa segunda – feira, Maria de Lourdes me aparece no meu trabalho rindo, me dizendo que eu já sabia de sua neta, e que havia sido o primeiro a vê-la, e como as coisas me acontecem de modo estranho pedi para me esclarecer.
 
                               Naquela noite, Regiane sentiu fortes dores e foi levada para o Hospital Sanatorinhos em Itapevi – SP, onde foi examinada pelos médicos e foi deixada de lado, para dar lugar a outros atendimentos de urgência, porque segundo os médicos, estava em processo de aborto já adiantado e não havia possibilidade de o bebe sobreviver.
 
                               Nisso houve um apagão, falta de energia elétrica, e Maria de Lourdes pedia a sua filha que fizesse orações pedindo ajuda aos doutores da espiritualidade, amigos do Dimas, como diziam. Nesse instante ela afirma que lhe apareci sorrindo, pedindo calma e orasse a Jesus, que tudo daria certo. A luz voltou, ocorreu o parto e nasceu a Raissa, com cinco meses de gestação, ficou na estufa de prematuros por um mês, e hoje é uma menina sapeca, inteligente e sadia.
 
                      Como sempre nesses momentos, estava dormindo em minha casa, mas só o meu corpo, pois meu espírito estava trabalhando.
 
 
 
                       A ENTIDADE QUE EU TINHA MEDO
 
 
                       Quando iniciamos uma nova casa espírita, reunindo os trabalhadores que haviam se reencontrado para o trabalho de cura, conheci uma entidade, cujo trabalho era guardar e proteger nossos trabalhos dos ataques dos irmãos trevosos.
 
                      Como não o conhecia, tinha muito receio, estava sempre com um pé atraz, principalmente porque ele era muito terreno nos seu modo de falar, não rezava e não pronunciava o nome de Jesus,pois se sentia indigno.
 
                      Como relutava em aceita-lo nos trabalhos, um dia ele se aproximou de mim e disse que iria me mostrar que não era quem eu pensava que fosse e que eu receberia provas.
 
                       Na semana seguinte, abrindo minha caixa de emails, notei uma mensagem mandada por um senhor da Bahia, e seu provedor era de um órgão do governo, pois tinha @ crc.ba.gov.Br.,e a mensagem me chamou atenção, pelo titulo. Abri a mensagem que tinha o seguinte conteúdo:
 
                      Gostaria de saber quem mandou a mensagem religiosa de conforto a respeito do meu irmão Dimas, cujo falecimento ocorreu em 1997. Descrevo anexa, minha homenagem de corpo presente, que fiz durante o seu sepultamento:
 
 
                      Caro irmão Dimas,
 
 
 
                      Embora a vida tenha nos separado pela distancia e pelo seu trabalho junto aos necessitados, reafirmo a minha admiração pela sua luta em prol dos carentes lhes dando um futuro melhor graças ao seu trabalho.
 
                     Peço-lhe que agora junto a Nosso Senhor Jesus Cristo, você interceda por nossa Família.
 
                     Do seu irmão, que te ama muito.
                                                                    João.
 
 
                         Não o conhecia, e não sabia como ele podia ter encontrado meu email, uma vez que não existe como faze-lo e também me intriga as coincidências do nome do seu irmão e do seu trabalho igual ao meu. Disparei uma resposta direta apenas dizendo que meu nome era Dimas, que estava muito vivo, morava em São Paulo e tinha 47 anos.
 
                         No trabalho seguinte do centro, a entidade incorporou e se dirigiu a mim dizendo:  
 
                         Recebeu meu recado ?
 
                         Que recado, lhe disse.
                          O do computador, e que havia provocado a situação, para que eu soubesse que quem trabalha para Jesus, será sempre muito amado, e que eu já era, mas que continuasse sempre assim.Pediu que novamente escrevesse ao S. João, pedindo maiores detalhes sobre o acontecido. Assim eu fiz na semana seguinte, e obtive a resposta da seguinte forma : 
 
                          Minha filha recebeu um email seu, com uma mensagem religiosa que era a característica do meu irmão, e como ela se assustou por ver seu nome igual ao dele, correu até a mim e resolvi lhe escrever, pois ao que parece houve algum tipo de desvio de endereço.
 
                         Mas desde já te considero meu amigo, e caso venha a Bahia, me procure, meu telefone e meu endereço são ...............
 
 
                         No janeiro próximo fui a Salvador passar férias, onde minha esposa tem parente. Fomos de Carro e quando cheguei em Itaparica, perguntei ao Prefeito de lá, que é marido de uma prima de minha esposa, se sabia onde ficava o Castelinho, no porto das Barcas, que segundo a entidade teria sido sua ultima residência em terra e hoje era um museu onde se expunha pinturas, e que eu saberia quando estivesse lá, inclusive iria reconhecer dois quadros, que teriam sido seus naquela época.
 
                       O Prefeito me disse de que se tratava do Solar do Unhão, com mais de quatrocentos anos e hoje museu do MASP, e que ficava  seguindo a Avenida Perimetral a esquerda de quem olha o Mercado Modelo, aproximadamente uns três quilômetros.
 
                        Fui até lá, entrei na suas dependências e estacionei o carro atraz da Igreja , que fazia parte do acervo, entrando primeiro na Igreja, sentia como se tivesse vivido ali e me perguntava com muita tristeza, como que na sua frente alguém pudera naquele pelourinho, torturar os negros e alguns até a morte. Depois me dirigi ao casarão assobradado, imponente ainda para os dias de hoje e nas suas dependências pude ver as obras de arte exposta, dentre as quais duas me chamaram a atenção. Embaixo hoje um restaurante onde outrora fora a senzala.
                Quando saímos do local, passando pelo portão principal e voltando a avenida, minha esposa me perguntou que horas eram, no que olhei o relógio e o mesmo se encontrava parado com os ponteiros indicando 15: 00 horas, mas já eram 15;15 horas, e ele voltou a funcionar sozinho quando entramos na avenida. Ficou parado o tempo em que permaneci lá.
 
 
                Voltei para São Paulo, com a igreja na mente e com a pergunta, de como se permitia as atrocidades naquele local, com uma igreja devotada a nossa Senhora da Conceição e que provavelmente seria referencia da época, como poderia ser aquilo.
 
                Fui visitar uma amiga que se encontrava doente, junto com o médium que recebe tal  entidade e o mesmo veio, e foi dizendo:
 
 
                Seu relógio parou ? Foi para que soubesse que estava no lugar correto. Fiz muita besteira lá, pois era filho do Dono, que era muito ruim e como fui o único filho que ficou com ele, também o acompanhei em algumas maldades. Tinha dinheiro, muitas mulheres, tanto que nunca casei, mas morri aos 33 anos esfaqueado  por uma delas enquanto dormia.
 
               Naquele lugar, morreram muitos negros escravos, e também muitos foram torturados pela nossa maldade, por isso até hoje estou pagando, resgatando e ajudando para saldar minhas dividas e me transformar. Ainda hoje retiro daquele porão, alguns que ainda estão presos , acreditando estarem vivos no sofrimento, inclusive o meu pai, que deverá ser o ultimo a ser retirado , para que tenha arrependimento verdadeiro, através do sofrimento que passa.
 
               O porque de se permitir tudo isso em frente a igreja, é que o clero e o Bispo que vivia naquele local, vindo de Portugal para colocar ordem em Salvador, não resistiu e foi corrompido pelo dinheiro de meu pai, fechando os olhos para nossas atrocidades, que eram normais na sociedade da época.
 
               Entendi o seu sofrimento nestes 120 anos de luta para esquecer o mal feito, e hoje passado uns anos, já o vejo de outro modo, inclusive segurando o terço, pedindo novenas a Nossa Senhora e a falar do evangelho quando vem ao trabalho.
 
              Quanto a mim, disse que não deveria ficar triste, pois já tinha crescido muito e hoje eu era muito melhor no que na época em que vivi naquela igreja.
 
 

                                                     SANTA URSULA




                 Na cidade de Barueri, existia uma Capela dedicada a Santa Ursula, que ficava na Rua Campos Sales, no terreno de Paulo Crudo, no centro de Barueri. Essa Capela pelo seu historico era muito Antiga e de lá saia todos os anos o tradicional mastro da Bandeira de São João, com procissão de Banda de Musica.

                Paulo Crudo, era um amigo, que trabalhou muitos anos como Despachante, e durante algum tempo fez trabalho de coleta do Censo para o IBGE, onde o conheci e fiz amizade com ele.

               Paulo veio a falecer a alguns anos atraz, e em por volta de 2012 mais ou menos, vim a sonhar com ele , e de modo real me pedia que eu procurasse sua esposa , pedindo a ela que conservasse a Capela, pois estava muito preocupado com a sua manutenção.

              Naquela semana passei em frente a Capela, vi que estava meio abandonada e procurei saber de sua esposa, mas não encontrei ninguem. 

             Naquela mesma noite, Paulo me aparece novamente e insiste que eu deveria avisar a Familia de sua preocupação. 

            Encontrei com um sobrinho dele (Jorge), que me deu o telefone de sua tia, que havia mudado de endereço. Tentei varias vezes o contato, mas não consegui e para minha surpresa nessa semana demoliram a Capela de Santa Ursula.
    
            Rezei e pedi desculpas ao Paulo, já não podia fazer mais nada.

 
 
                                                    CONCLUSÃO
                         
                    Essas são algumas das muitas estórias que se passaram comigo, e o intuito de descreve-las  não tem como finalidade me promover ou receber benefícios , mas sim contribuir para que as pessoas meditem sobre o que é a vida, da importância de  ajudar a melhorar as condições dos seus semelhantes.
 
                Se acreditam ou não em reencarnação, não importa , cada qual tire suas próprias conclusões e busquem suas verdades, porque Jesus disse que conheceríamos a verdade e a verdade nos libertaria. Sei que a verdade é uma busca constante, que cada qual busca de uma forma, ao menos pensem que existe algo que vai alem do que conhecemos como vida, que dura em média pouco mais de 70 anos.
 
                Procurem se melhorar  , serem felizes, a se amarem e a amarem os seus semelhantes, eliminem sempre que puderem de suas vidas, a ambição, o egoísmo, a maldade e tantas outras coisas que só trazem sofrimentos e assim um dia teremos vida com abundancia de momentos de muita felicidade.
 
 
               Sigam nas suas fé, mas façam a caridade, pois sem atitudes concretas não há
obras.
 
 
 
 
 
 
                                                       DIMAS
 
 
“ Só existimos pelo amor que recebemos e somos capazes de dar”
 
 
 
 

 
 
 
                             
 
 

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